domingo, 23 de dezembro de 2012

Medos: como lidar com eles?

     Bom, antes de começar a escrever sobre este tema, gostaria de dizer que eu cá não sou nenhum psicólogo nem especialista no assunto, apenas quero deixar claro que tudo o que escreverei aqui são ideias minhas.
     A primeira pergunta que faço então é: Quem é que nunca teve um medo? Segundo a definição do Dicionário Priberam, medo é um estado emocional resultante da consciência de perigos ou de ameaças, reais, hipotéticas ou imaginárias. Através disso poderíamos nos perguntar: será que enfrentar nossos medos nos faz vencê-los? Ou será que não é possível lidar com tais medos de nenhuma maneira que nos faça passar por cima deles?
     Eu poderia tentar descrever várias razões pelas quais é difícil encarar os nossos medos, mas não. Acho que, no final das contas, podemos sim lidar com eles, apenas cabe a nós ter a vontade de fazer isso. Algumas maneiras pelas quais podemos atingir esse objetivo são:
     - Enfrentar: enfrentar os nossos medos pode ser a melhor maneira de lidar com eles. Um exemplo visível era meu medo de altura. Muitas pessoas que têm esse medo resolvem enfrentá-lo, por exemplo, saltando de pára-quedas ou até bungee jumping. Encarar de frente pode ser uma perfeita solução;
     - Meditar: isso pode parecer meio estranho, mas pensar ou imaginar situações confortáveis ou melhores em silêncio pode funcionar como maneira de lidar com qualquer medo. Existem, inclusive, pesquisas que comprovam que a meditação melhora o humor e aumenta a felicidade do indivíduo. Talvez seja por isso que os monges budistas vivam sempre em tamanha paz;
     - Orar: Sim, orar. Orações podem aliviar qualquer tensão e medo, desde que sejam feitas com fé. Não importa a religião ou crença. Apenas ore com a intenção de que o Ser Maior que reside o interior de sua alma o livre do medo, isso quase sempre funciona.
     Espero que esse post ajude os leitores a encarar seus maiores medos e a remover os monstros que residem abaixo de suas camas e dentro de seus armários, afinal de contas, quando o temor toma conta de nosso corpo, é quase impossível removê-lo. Tanto é que, ao nosso redor, encontramos pessoas que tem até medo de engolir. Isso mesmo, medo de engolir. É a famosa fagofobia. Mas cá não estou para escrever sobre isso, quem sabe em uma outra oportunidade.

Agradecimento especial: Denisi Tavares, por ter me dado a ideia do tema. Espero que todos (principalmente ela) tenham gostado, embora tenha ficado até um texto curto, visto que não sou um especialista nisso.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Apocalipse zumbi, por que não?!


     Viajando um pouco para fora do meu consciente, passei um tempo de meus últimos dias pensando em como seria um mundo em um apocalipse zumbi. Isso mesmo, um apocalipse zumbi. Você já imaginou como sobreviveria a tamanho caos?
     Eu sei que esse post pode parecer uma coisa totalmente retardada e até um tanto inusitada, porém, ultimamente, filmes e séries nos quais acontecem apocalipses zumbis estão se tornando cada vez mais frequentes e campeões de audiência.
     Começa aqui o primeiro capítulo da série do meu blog: “Como sobreviver a um apocalipse zumbi”.
     São, ao todo, sete lições básicas:
- Primeira lição: Não vá atrás de sobreviventes sem que você esteja equipado. Afinal de contas, em um mundo dominado por “canibais”, a vida do próximo acaba se tornando menos importante que a sua. Sempre procure armas, equipamentos, e outras coisas mais com as quais você possa se defender. Uma delegacia é um lugar recomendado, mas não vá para lá sem algo que já tenha para se defender e, muito menos, se aloje lá!
- Segunda lição: Zumbis são seres não inteligentes, ou seja, eles não pensam, não armam emboscadas e muito menos lutam, eles apenas fazem o básico para alcançar o objetivo principal que é comer carne. Geralmente zumbis de filmes e séries não correm, com algumas exceções como, por exemplo, o filme “Madrugada dos mortos”. Portanto, aí está mais uma vantagem, você pode fugir sem gastar muito fôlego.
- Terceira  lição: Esqueça logo de princípio a ideia de ir para um supermercado ou um shopping center. Lugares como esses são seguros e tem muros altos, porém o barulho e a iluminação podem atrair mais e mais mortos-vivos.
- Quarta lição: Não dispare com armas de fogo contra zumbis a menos que esteja completamente encurralado e não exista qualquer alternativa. Sons altos como de tiros atraem zumbis que estejam a quilômetros de distância e os deixa irritados e loucos por carne. Opte por armas brancas, como espadas, facas, ou até mesmo dê socos apenas para derrubá-los e poder fugir.
- Quinta lição: Provavelmente você e seu grupo de sobreviventes (se tiver um) viverão uma vida nômade. Ficar parado em um lugar só pode ser a assinatura para o seu atestado de óbito. Migrar e encontrar novos terrenos para se alojar temporariamente é essencial para a sobrevivência.
- Sexta lição: Durante essa vida ‘zumbificada’, esqueça que você tem família. Isso mesmo, esqueça. Afinal de contas, se alguém de sua família se transformar em zumbi, ela apenas representará uma ameaça à sua vida e à vida do grupo, portanto, não pense duas vezes antes de matar a pessoa caso ela se torne um zumbi, amando ela ou não.
- Sétima e mais importante lição: Você nunca vai conseguir matar um zumbi se não destruir a parte que comanda seu corpo. Sim, estou falando do cérebro. Zumbis não morrem com tiros no corpo e muito menos decapitados. Só morrem quando o centro de comando cerebral é destruído. Ou seja, se quer matar um zumbi, atire na cabeça. Essa é a lição base.
     Bom, após essa “aula” sobre como se virar em um apocalipse zumbi, a única coisa que me resta é desejar a todos uma boa vida, uma boa morte e uma boa volta à vida. Espero que sobrevivam e nunca se esqueçam do principal: encontrar aquela pessoa que você nunca gostou na sua vida e ver que ela é zumbi e meter chumbo na cabeça dele/a com muito gosto.
      Até a próxima série, se o mundo estiver vivo até lá.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A despedida

     Já não há sangue em meu corpo, sinto-me vazio. Já não há mais sorrisos em meu rosto, sinto-me frio. Por que a indecisão faz parte da vida? Por que uma luz não ilumina o melhor caminho?
     Não existem mais motivos para ficar em paz. Meus ouvidos presenciam o triste som da incerteza e da infelicidade e meus olhos só têm visão para guerra.
     Não chorem, ó amigos, de saudades, nem apresentem-se sentindo minha falta. Fiz muito mal a vocês e, mesmo me arrependendo, as oportunidades de vos pedir perdão já se encontram ausentes.
     Deixo este mundo que se completará assim. Um lugar onde minha falta não é sentida, meu sorriso não é notado e meus gritos não são ouvidos. Mas, mesmo assim, talvez dessa maneira seja melhor, talvez desistir do mundo seja bom. Que fique claro aqui que não desisto de viver, apenas desisto do mundo, da monotonia diária e da rotina.
     Levem o mundo com vocês, porque é muito pesado para mim. Meu pranto revela que o que sinto não é bom. Desprezo essa baboseira toda, todo esse desrespeito e essa idiotice generalizada.
     Portanto, ó todos vocês, me despeço aqui com os votos de boa vida a todos. Um dia me verão novamente, decidido e mais feliz.


Antônio Gusmão da Silva
Brasil, 2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Sou só eu mesmo.

     Hoje, como sendo um dia qualquer, não vim postar uma história de aventura, ou de emoção, muito menos de amor. Vim aqui para dizer que, esses dias, algumas pessoas me disseram que admiram 'meu jeito de ser'. Fiquei admirado quando uma amiga me disse que eu sei a hora de ser engraçado e a hora de ser sério.

     Na verdade, eu só tento ser eu mesmo, porque não quero que as pessoas me conheçam como um 'falso Gustavo', como uma pessoa que eu não sou. Eu gosto muito de tratar bem as pessoas e ganhar um sorriso delas sempre que possível. Gosto de ser simpático e bem humorado, além de educado, embora às vezes algumas pessoas não mereçam tal educação. Sim, em alguns momentos posso soar meio retardado, com um tom meio abobado, mas é o meu jeito engraçado, meu lado mais divertido. Gosto de divertir as pessoas, gosto de fazê-las rir.
     Realmente, você não sabe o valor de um sorriso alheio até que você o conquiste. Eu percebi que sou bom nisso. Não é 'falta de humildade', é só que eu gosto disso e, por consequência, ganhei muita experiência. Não sou lá um palhaço, não trabalho em nenhum circo, mas sou fascinado pela diversão, sorrisos e risadas. Assim, concluo que, por mais que muitas pessoas só conheçam o 'Gustavo sério', existe um cara muito divertido por trás de toda seriedade e que carrega consigo um sorriso e a vontade de ganhar sorrisos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Foi por você.

     Um dia Satanás e Jesus estavam conversando. Satanás acabava de chegar no Jardim do Éden,e estava fazendo graça e rindo, dizendo:
- Sim senhor. Acabo de apoderar do mundo, cheio de gente lá embaixo. Eu armei a eles uma armadilha, e usei uma isca que sabia que não poderiam resistir. Caíram todos!



- O que vai fazer com eles? Perguntou Jesus.



- Ah, vou me divertir com eles. Respondeu Satanás. - Vou ensiná-los como se casar e se divorciar, como odiar e abusar um do outro, a beber e fumar, e, é claro, os ensinarei a inventar armas e bombas para que se destruam entre si. Realmente vou me divertir!



- E o que farás quando se cansar deles? - Perguntou Jesus. 

- Ah, os matarei. Disse Satanás com os olhos cheios de ódio e orgulho. 


- Quanto quer por eles? Perguntou Jesus.



- Ah, você não quer essa gente. Eles não são bons. Porque os salvaria? Você os salva e eles te odeiam. Vão cuspir em seu rosto, vão te maldizer e te matarão. Você não quer essa gente!



- Quanto? Perguntou novamente Jesus.



Satanás olhou para Jesus e sarcasticamente respondeu: 
- Todo o seu sangue, suas lágrimas e sua vida.





Jesus Disse: 

- FEITO!



E assim foi pago o preço...

Agora reflita consigo. PAZ E BEM!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Desabafo doloroso.

Dos dias que acordo excitado,
Só retiro más informações.
Olhando pro teu rosto descarado,
Percebi todas as tuas ilusões.

Por toda a idiotice que fizeste,
Não mais sou protegido por grevas
Te digo como anjo cafajeste:
Encontrar-nos-emos no vale das trevas.

Não apresento mais tamanha confiança,
Mas percebi a dor da traição
E choro em tremenda falta de esperança.

Foi por essa tua perversa ação
De me enfiar no peito uma forte lança
Que hoje sou a grande vergonha da nação.


(FARIAS, Gustavo André B. - Novembro, 2011)

sábado, 12 de novembro de 2011

Soneto de autorreflexão.

Eu, que levo no dolorido corpo,
Resultado de anos de miséria
E sem nenhum anticorpo,
Uma letal e grave bactéria,

Fico pensando em como seria
A tal da putrefação de corpos
E a grande falta que me faria
Se todos estivessem mortos.

Assim, reflito toda vez
De que a vida é curta
E que ela se fez e desfez.

Um verme, nosso cérebro furta,
Porque de água há escassez,
Não florescendo a murta.

(FARIAS, Gustavo André B. - Novembro, 2011)